COMO ESCOLHER O MELHOR VIDRO PARA A SUA JANELA?


A maioria dos edifícios existentes em Portugal ainda possui vidro simples, com um desempenho térmico e acústico muito fraco.
O vidro simples é muito condutivo, ou seja, em dias mais quentes, deixa passar para dentro da sua casa a luz solar e o calor que esta transporta (radiação), nos dias mais frios, deixa sair o calor do interior.
Em relação à componente acústica, a questão é exatamente a mesma.Para percebermos isto é necessário abordar dois conceitos principais:
Fator Solar (valor g em %).
É a percentagem entre a energia total que incide sobre um vidro versus a que passa para o interior da habitação.
Fator de Transmissão Luminosa (TL em %)
Quantidade total de luz visível que atravessa um vidro. Expressa-se como a percentagem entre a luz transmitida para o interior e a luz que incide sobre o mesmo.
Para resolver esta
questão da condutividade térmica, os fabricantes de vidros inventaram o vidro
duplo e triplo.
Mas para além disto, e uma vez que os valores energéticos do vidro duplo são considerados normais, ainda eram passíveis de uma grande otimização, criaram-se vidros “térmicos”. Um vidro térmico é simplesmente um vidro duplo, em que um dos vidros possui uma capa metálica que reduz significativamente os valores referidos acima, o “G” ou “Ug”, reduzindo as trocas de transmissão de calor entre o interior e o exterior. Para além disso, estas capas metálicas também interferem com o TL, otimizando a luz dentro das habitações de forma a conseguir um equilíbrio perfeito e harmonioso dos espaços, com uma máxima eficiência energética.
E a insonorização?
Com o vidro duplo, melhora bastante mas ainda dá para melhorar mais o seu conforto. Que tal
se um dos vidros for baixo-emissivo e o outro
for um vidro laminado (dois vidros unidos por uma pelicula de plástico)? E se
esta pelicula de plástico possuir também propriedades de corte acústico?